Tarifa branca foi aprovada pela ANEEL para começar em 2018

A nova opção de contabilização de consumo, conhecida como tarifa branca, vai sinalizar a variação do custo da energia conforme o dia e o horário do consumo. Terão acesso a essa modalidade as unidades consumidoras atendidas em baixa tensão (127, 220, 380 ou 440 volts, denominadas Grupo B), e aquelas pertencentes ao Grupo A, optantes da tarifa de baixa tensão. Essa medida foi aprovada durante a reunião pública da Diretoria da ANEEL no dia 6/9.

Em 1º de janeiro de 2018, todas as distribuidoras do país deverão atender aos pedidos de adesão à tarifa branca de todas as novas ligações e daqueles consumidores com média mensal superior a 500 kWh. O acesso à bandeira branca será ampliado em 2019 e as unidades com consumo médio superior a 250 kWh/mês poderão aderir. Em 2020, qualquer consumidor de baixa tensão poderá fazer sua adesão a essa bandeira. Os consumidores residenciais classificados como baixa renda, que já são beneficiários de descontos previstos em Lei, os setores da iluminação pública e os consumidores do Mercado Livre de Energia não terão acesso à bandeira branca.

Em 2020 qualquer consumidor de baixa tensão. A tarifa branca permite que o consumidor pague valores diferentes em razão da hora e do dia da semana em que consome a energia elétrica. Assim, se o consumidor tiver ou adotar hábitos que priorizem o uso da energia fora do período de ponta, será possível reduzir o valor pago pela energia consumida.

Nos dias úteis, o valor da tarifa branca varia em três horários: ponta, intermediário e fora de ponta. Na ponta e no intermediário, a energia é mais cara. A energia mais barata é a fora de ponta. Nos feriados nacionais e nos fins de semana, o valor é sempre fora de ponta. As distribuidoras deverão divulgar as informações sobre quais serão esses horários, para possibilitar a opção dos consumidores pela tarifa branca. É importante que o consumidor conheça seu perfil de consumo e a relação entre a tarifa branca e a convencional antes de optar pela tarifa branca. Entretanto, quanto mais o consumidor deslocar seu consumo para o período fora de ponta e quanto maior for a diferença entre essas duas tarifas, maiores serão os benefícios da tarifa branca.

Para ter certeza do seu perfil, o consumidor deve comparar suas contas com a aplicação das duas tarifas. Isso é possível por meio de simulação com base nos hábitos de consumo e equipamentos do consumidor ou com o uso de um medidor, aprovado pelo Inmetro, que consiga registrar o consumo conforme os horários em que a energia elétrica é utilizada.

Para aderir à tarifa branca, os consumidores devem formalizar a opção junto à sua distribuidora. Quem não optar por essa modalidade segue automaticamente tendo seu consumo faturado pelo sistema atual.

Comparativo entre a tarifa branca e a convencional.

Quanto maior a diferença entre a Tarifa Convencional e a Tarifa Branca fora de ponta, maior o incentivo à adesão à Tarifa Branca, e vice-versa.

Comparativo entre a tarifa branca e a convencional.