O ar-condicionado é mesmo o vilão do consumo de energia nas empresas?

Eficiência Energética - 19/11/2025

Prime Energy
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Nos últimos 15 anos, o Brasil viveu uma ampliação no que diz respeito ao consumo do ar-condicionado. Segundo estudos da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), o consumo de eletricidade para climatização mais que triplicou, com alta de 237%, enquanto o consumo geral cresceu cerca de 61% no mesmo período.

 

Para a pesquisadora Paula Bezerra, nas economias emergentes (como é o caso do Brasil) esse aumento “está associado principalmente ao aumento da renda, mas também devido à altas temperaturas e a ondas de calor prolongadas. Sendo assim, a climatização tem sido discutida como uma questão crítica de energia.” Leia o artigo completo aqui.

 

Mas, se engana quem acha que esse movimento se restringe às casas: em edifícios comerciais, a climatização já responde por 40% a 47% do consumo total de energia elétrica, tornando-se um dos principais fatores de custo operacional.

 

Mas, colocar o ar-condicionado como o vilão do consumo, seria simplificar um conjunto de fatores, como hábitos de consumo, demanda energética, mudanças climáticas, entre outras razões. Por isso, aqui neste texto, você vai se aprofundar mais no assunto e conhecer alternativas de economia que já podem ser utilizadas.

Por que o ar-condicionado pesa tanto na conta?

Diferentes de outros equipamentos, o ar-condicionado consome muita energia porque precisa retirar calor do ambiente interno e transferi-lo para fora, um processo que exige esforço contínuo do compressor, a peça mais exigente do sistema.

 

Na prática, quanto maior a diferença entre a temperatura externa e a desejada, mais trabalho ele faz. Além disso, modelos antigos ligam e desligam o compressor repetidamente, gerando picos de consumo, enquanto fatores como falta de manutenção, isolamento térmico ruim e dimensionamento inadequado aumentam ainda mais a demanda.

 

Mas, essa não é a única razão.

O contexto do consumo importa

Os aparelhos de refrigeração, em geral, são mais utilizados em períodos de estações mais quentes, onde o consumo de energia elétrica naturalmente (e historicamente) tende a aumentar.

 

Por isso, a sensação de conta de luz mais cara não deve ser atribuída única e exclusivamente ao uso do ar-condicionado, já que outros aparelhos também vão sendo utilizados para driblar o incômodo com as altas temperaturas. Assim, não podemos esquecer que independente do aparelho, se aumentamos o consumo em relação a outros meses, o impacto na conta é direto.

 

Além disso, os custos na produção da energia elétrica também interferem nessa percepção. Em novembro, por exemplo, estamos no sexto mês consecutivo com bandeira tarifária vermelha. Desde junho de 2025, a bandeira tem sido vermelha (alternando entre patamar 1 e 2), o que também tem relação com o impacto no bolso do consumidor.

Eficiência Energética para otimizar a energia

“A eficiência energética é por vezes chamada de “fonte esquecida”, porque quando você deixa de consumir, você virtualmente está disponibilizando um megawatt hora para alguém usar. Então, na prática, ela se apresenta como uma fonte virtual de energia”. Jonatas Lima, Diretor de Energy Solutions da Prime Energy

 

Você já ouviu falar do conceito de eficiência energética? Esse conceito é muito utilizado quando se fala em realizar a mesma tarefa consumindo menos energia, sem perder qualidade ou conforto. No caso do ar-condicionado, isso significa usar tecnologia e boas práticas para reduzir desperdícios.

 

Equipamentos modernos com tecnologias mais inteligentes, por exemplo, ajustam a potência conforme a necessidade, evitando picos de consumo e economizando até 30% em relação aos modelos tradicionais.

 

O que pode ser feito hoje para economizar?

A geração própria de energia tem sido uma alternativa encontrada por empresas e consumidores residenciais para economizar nos custos com energia elétrica. Mas, já existem outras soluções disponíveis no mercado que podem gerar benefícios, como a Energia por Assinatura.

 

Diferente dos modelos tradicionais que envolvem a instalação de painéis solares no próprio local, essa solução permite o acesso à energia proveniente de fontes renováveis sem qualquer obra, investimento inicial ou alteração na infraestrutura do imóvel.

 

O consumidor passa a receber créditos de energia gerados remotamente por usinas solares ou híbridas, que são automaticamente compensados na fatura da distribuidora local.

Economia de até 25% na conta de luz da sua empresa.

Essa redução de custo ocorre dentro das regras da geração compartilhada, modalidade prevista na Lei n.º 14.300/2022. Pela legislação, os consumidores são reunidos em consórcios, cooperativas ou associações para compartilhar a energia produzida por usinas externas, o que assegura a viabilidade jurídica e técnica do modelo, com segurança regulatória para todas as partes envolvidas.

 

“Tivemos uma redução de 14% em nossas despesas com energia e estamos satisfeitos com o resultado até o momento. Analisamos outras propostas e embora outras ofertas oferecessem maior percentual, optamos pelo serviço com a Prime Energy por ser empresa do Grupo Shell.”  Síndico Marcone do Condomínio Porto Real

É seguro assinar a Energia por Assinatura da Shell Energy?

Sim! Com o modelo de Energia por Assinatura da Shell Energy entregue pela Prime Energy, a distribuidora continua responsável por entregar a energia e garantir a qualidade do fornecimento. Nada muda nesse sentido.

 

A diferença é que, com a assinatura, você passa a economizar. A energia vem de usinas renováveis e gera créditos que reduzem sua conta — tudo dentro das regras da ANEEL.

 

Você paga menos, sem investir em painéis solares ou obras. E com a confiança de estar contratando uma empresa do Grupo Shell, uma marca global com mais de 100 anos de história no Brasil.

 

É simples, seguro e mais econômico.

 

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