Geração distribuída bate recorde histórico

Geral - 19/12/2017

Prime Energy
Research

A potência instalada acumulada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída atingiu a marca histórica de 200 MW no Brasil. A energia solar fotovoltaica soma um montante de 152 MW, ou seja, representa 75,5% do total. Também operam em geração distribuída no País as centrais hidrelétricas (15,1 MW), usinas térmicas (23,3 MW) e eólicas (10,2 MW). Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são 18.501 sistemas na modalidade de geração distribuída no Brasil.

Um mapeamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) destacou que a fonte solar fotovoltaica, que converte diretamente a radiação solar em energia elétrica, lidera com folga o número de instalações no País. Elas totalizam 18.356 unidades, somando mais de R$ 1,3 bilhão em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões do Brasil.

Os consumidores residenciais são os principais usuários da energia solar fotovoltaica no País e representam 42% da potência instalada. Em seguida, estão as empresas dos setores de comércio e serviços (39%), indústrias (9%), sistemas localizados na zona rural (5%), edificações e serviços do poder público (5%), como escolas, hospitais, tribunais e iluminação pública.

Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Absolar, ressaltou, em comunicados, que o crescimento da micro e minigeração distribuída solar fotovoltaica é impulsionado em especial por três fatores: a redução de aproximadamente 75% no custo da energia solar fotovoltaica nos últimos dez anos; o aumento de mais de 50% nas tarifas de energia elétrica nos últimos dois anos; e um aumento no protagonismo e na consciência e responsabilidade socioambiental dos consumidores, cada vez mais interessados em economizar dinheiro, ajudando, simultaneamente, a preservação do meio ambiente.

O Brasil possui mais de 81 milhões de unidades consumidoras e um crescente interesse da população, das empresas e também de gestores públicos em aproveitar seus telhados, fachadas e estacionamentos para gerar energia localmente, com fontes renováveis, economizando dinheiro.