Aneel propõe novos valores para bandeiras tarifárias

08/03/2019

Prime Energy
Research

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs, no dia 26 de fevereiro, reajustar os valores da bandeira tarifária amarela e da bandeira vermelha, nos patamares 1 e 2.

Os valores sugeridos pela área técnica da Agência ainda podem ser alterados, mas seguirão se acrescentando para cada 100kWh e, atualmente, são:

Bandeira amarela: R$ 1,50

Bandeira vermelha 1: R$ 3,50

Bandeira vermelha 2: R$ 6,00.

Segundo a Aneel, o reajuste servirá para adequar o valor do custo extra a ser cobrado dos consumidores nos períodos em que a produção de energia estiver mais cara. Em períodos de seca, por exemplo, costuma-se ter as termelétricas acionadas e a energia fica mais cara.

O sistema de bandeiras está em vigor desde 2015 e tanto sinaliza o custo da energia gerada, quanto busca alguma compensação dos custos de produção da energia. Isso também possibilita aos consumidores reduzir o consumo quando a energia está mais cara.

O sistema atual conta com três bandeiras – verde, amarela e vermelha sendo que as duas últimas têm dois patamares. A bandeira verde significa que o custo está baixo e é coberto pela tarifa regular das distribuidoras, então não há cobrança extra na conta de luz.

Como as bandeiras amarelas e vermelhas representam um aumento dos custos de produção, há um acréscimo na cobrança sobre o valor da conta de luz. O aumento do custo de geração está ligado principalmente ao volume de chuvas e ao nível dos reservatórios.

Antes do sistema de bandeiras, o custo da geração de energia mais cara já era cobrado do consumidor, mas apenas no ano seguinte. O sistema trouxe a cobrança para o mês em que ela foi necessária e, por isso, atua como um aviso para os consumidores de que o custo da energia está mais caro, permitindo que eles reduzam o consumo.